domingo, 19 de junho de 2016

Meu desenho nasce do afeto que há em sua história.
Antes do papel, é no coração que ele brota.
Esse desenho veio do sonho de uma pessoa, um sonho lindo e singelo
de nutrir outros seres com amor e comunhão. Foi da simplicidade
de coisas que nascem do fogo e da terra que ele nasceu ...
                                                          e com ele uma amizade.


Eis o que eu aprendi
nesses vales
onde se afundam os poentes
afinal, tudo são luzes
e a gente se acende é nos outros.
A vida é um fogo,
nós somos suas breves incandescências.

(do livro "Um rio chamado tempo, 
uma casa chamada terra" de Mia Couto)




(agora preciso correr atrás de um ratinho que já se apossou do meu coração)

2 comentários:

  1. Bonito é tudo isso que li aqui! Essa coisa de pontos dá contos e histórias de nós entre nós. Esses cruzamentos entre linhas e sonhos são matéria humana de poesia!

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